
Abril de 1964, a sede da UNE é destruída pela ditadura militar fascista, junto com ela foi reprimida a mais avançada organização cultural da história do país. O CPC da UNE (Centro Popular de Cultura da União Nacional dos Estudantes) surgiu em 1962 com o objetivo de disseminar a cultura popular revolucionária que apontasse as contradições do sistema capitalista, colocando-se ao lado do povo na produção artística e cultural.
A sede da UNE, no Rio de Janeiro, foi a mais conhecida da organização do CPC, contudo o movimento cultural não se restringiu a este estado e por meio da UNE Volante, nos anos de 1962/1963, foram criados CPCs estaduais, geralmente ligados às UEEs (União Estadual dos Estudantes). A UNE Volante é um projeto que proporcionava debates sobre a Reforma Universitária e apresentações teatrais do CPC nas capitais do Brasil, surgem doze CPCs no país.
O CPC possuía várias características que o diferenciavam dos demais movimentos culturais, pois trazia a proposta da arte como ferramenta de elevação da consciência da classe trabalhadora, uma arte que denuncia as injustiças do sistema capitalista e congregava todos os artistas (escritores, artistas plásticos, compositores, etc) que possuíssem o compromisso de produzir intelectualmente em prol da classe operária. Além das produções artísticas, os CPCs também promoveram alfabetização, com cartilhas e livros de leitura baseados no método de Paulo Freire. Entre os envolvidos no CPC estavam os artistas: Tom Zé, Capinam, Cacá Diegues, Carlos Lyra, Sérgio Ricardo, João do Vale.
Saiba mais sobre o CPC da UNE aqui e veja todos os materiais disponíveis em pdf.
A sede da UNE, no Rio de Janeiro, foi a mais conhecida da organização do CPC, contudo o movimento cultural não se restringiu a este estado e por meio da UNE Volante, nos anos de 1962/1963, foram criados CPCs estaduais, geralmente ligados às UEEs (União Estadual dos Estudantes). A UNE Volante é um projeto que proporcionava debates sobre a Reforma Universitária e apresentações teatrais do CPC nas capitais do Brasil, surgem doze CPCs no país.
O CPC possuía várias características que o diferenciavam dos demais movimentos culturais, pois trazia a proposta da arte como ferramenta de elevação da consciência da classe trabalhadora, uma arte que denuncia as injustiças do sistema capitalista e congregava todos os artistas (escritores, artistas plásticos, compositores, etc) que possuíssem o compromisso de produzir intelectualmente em prol da classe operária. Além das produções artísticas, os CPCs também promoveram alfabetização, com cartilhas e livros de leitura baseados no método de Paulo Freire. Entre os envolvidos no CPC estavam os artistas: Tom Zé, Capinam, Cacá Diegues, Carlos Lyra, Sérgio Ricardo, João do Vale.
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